sexta-feira, 14 de setembro de 2007

1972: CATIMBADO & VIOLENTO
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"naquela tarde todos os gaúchos
esqueceram para que clube torciam
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O dia 17 de junho de 1972 tornou-se um marco na história do futebol gaúcho. Foi nesta data que ocorreu o inesquecível jogo de futebol da Seleção Brasileira contra a Seleção Gaúcha. O local do acontecimento: Estádio Beira-Rio. Mais de cem mil pessoas assistiram a partida, que mais poderia ser caracterizada como uma guerra. A equipe do Brasil usava seu tradicional uniforme amarelo canário, já o uniforme da Seleção Gaúcha levava as cores da bandeira do estado e o brasão da Federação Gaúcha de Futebol no peito.

Naquela tarde todos os gaúchos esqueceram para que clube torciam, todos cantavam e alentavam junto pelo Rio Grande do Sul. Quem estava presente afirma: totalmente contrários ao Brasil. Toda vez que algum jogador da Seleção Brasileira pegava na bola, eram só vaias. Principalmente se este fosse o goleiro Leão, que na época atuava no Palmeiras. Reza a lenda que no primeiro gol marcado pela Seleção Brasileira, um cidadão no meio das gerais do estádio teve a infelicidade de comemorar . No mesmo instante ouviu-se: "Mata que é brasileiro!". O sujeito teve que ser defendido pelos brigadianos.

De um lado Leivinha, Jairzinho e Rivellino. De outro o uruguaio Ancheta, o chileno Figueroa e o gigante Valdomiro. O Brasil tinha um time de muita técnica, com um toque de bola rápido e o ataque matador. O selecionado gaúcho era pura marcação e força. A imprensa do eixo Rio-São Paulo, como sempre fiasquenta, reclamava da catimba dos jogadores estrangeiros da nossa verdadeiras Seleção. A partida começa, e o Brasil abre o placar, mas os "gaúchos" correm atrás e viram para 2 a 1. No segundo tempo da partida Paulo César Caju e cia. viram o jogo para o lado deles novamente. Era uma questão de orgulho, aquela partida não poderia acabar 3 a 2. O jogo acabou com um empate heróico de 3 a 3, após muita luta por parte da Seleção Gaúcha.

Os golos do Brasil foram marcados por: Jairzinho, Paulo César Caju e Rivellino. Anotaram pela nossa Seleção: Tovar, Carbone e Claudiomiro.

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Escalação:

Seleção Brasileira

Leão(Palmeiras) - Sérgio(São Paulo); Zé Maria(Corinthians); Brito(Botafogo); Vantuir(Atlético-MG); Marco Antônio(Fluminense); Piazza(Cruzeiro); Clodoaldo (Santos); Jairzinho(Botafogo); Leivinha(Palmeiras); Rivellino (Corinthians); Paulo César Caju(Flamengo).

Seleção Gaúcha

Schneider; Espinosa; Figueroa; Ancheta; Everaldo - Carbone; Tovar; Torino - Valdomiro; Claudiomiro; Oberti - Mazinho.

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Após inúmeras discussões entre jornalistas não-formados, nunca chegamos ao que seria a Seleção Gáucha nos dias de hoje.

2 comentários:

bruno disse...

Isso que era tempo bom no futebol e no estado!

Eu acho que falta o Sandro Goiano na de hoje! Ele e o Edinho, bah!

Jornalistas disse...

Mas que blog de merda esse.

ahyeaehauehuaehauegae

to brincando, fico afude, tu só tem que aprender a escrever.

aheuhaeuauhehu

quem tomo no cu abre um sorriso.


Abraço.